Qualquer um que examine a história com algum rigor notará a seguinte constante: os homens sempre tenderam a criar e a manter essas enormes estruturas sócio-políticas que chamamos de impérios. Mesmo quando viajar o mundo era algo perigoso e dificílimo de se fazer, nossos ancestrais se empenharam herculeamente e conseguiram erguer império após império, século após século, nas mais variadas partes do globo.
Mas esse mistério é acompanhado por outro: a existência, também aparentemente perene, daquilo que se convencionou chamar de lendas negras, ou seja, da imperiofobia — um fenômeno aparentemente evanescente e de natureza elusiva, mas que se provou com o tempo uma forma de preconceito muito organizada e extremamente promovida contra a idéia mesma de império.
Ora, se partirmos do pressuposto de que os seres humanos não são suicidas por natureza e que tendem a agir em vista do melhor e de seu benefício próprio, não poderíamos concluir que nossa espécie deve ter encontrado, então, alguma vantagem nessas macroestruturas políticas? Como é possível, pois, que essas lendas surjam, quais lugares-comuns as formam e como elas se espalham tanto, ao ponto de se tornarem opinião pública e até mesmo um substituto para a história real?
São estas as questões que a ensaísta María Elvira Roca Barea pretende responder neste livro.
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